Olá,
hoje escreverei sobre a história de Clarissa, livro do grande autor Érico
Verissimo, porém, esse livro não correspondeu às expectativas, sem grandes
surpresas, penso que faltou algo, algum clímax, o aparente romance não se
desenvolveu, em minha visão crítica é claro e afinal quem sou eu para criticar
Érico Verissimo. Vou ler o livro seguinte “Música ao longe”, e talvez as coisas
façam mais sentido, e também pretendo escrever sobre a história aqui.
Então vamos lá! O livro “Clarissa” envolve uma
menina de 13 anos, moreninha, que vai a Porto Alegre, capital gaúcha estudar
para ser professora. E lá ela mora na pensão de sua tia D. Eufrasina, onde
moravam muitos adultos e idosos, ela era a única criança da pensão, antigamente
ela morava com seus pais em um sítio na pequena cidade de Jacarecanga. Agora
vivendo na cidade grande, sentia muita saudade de seus pais, principalmente
de sua mãe, que prometerá que quando Clarissa completasse 14 anos poderia usar
saltos altos.
Clarissa
tinha um vizinho chamado Tônico, que havia perdido suas duas pernas em um
acidente, ele era fraquinho e sem cor, porém era o único amigo de Clarissa que
sempre brincava junto com ela.
Certo
dia Clarissa recebe uma carta de seus pais dizendo que os negócios do sítio
estavam maus, pois o pai não achava um comprador para o gado, e eles estavam
preocupados e com medo do relacionamento dela com as pessoas da cidade grande.
Um dos lugares que Clarissa gostava de estar
era o jardim da pensão, e certo dia ela estava lá e vê uma estrela riscar o
céu, e no mesmo momento ela realiza três desejos: Poder usar sapatos altos,
passar nos exames da escola e ter um namorado.
Do
lado da pensão de tia Eufrasina havia uma casa rica, com crianças gordas e
saudáveis e Clarissa pensava: “Meu Deus! Não compreendo!” Ela pensava em
relação ao seu amigo Tonico, que era magrinho, pobre e estava doente e acaba
morrendo.
Amaro,
um morador da pensão, que tinha 25 anos a mais que Clarissa, começou a gostar
dela, e ela dele, porém, em nenhum momento, nenhum dos dois teve coragem de
expor e declarar seus sentimentos, ficaram somente na amizade. No aniversário de Clarissa, Amaro deu a ela
um aquário, e Clarissa amou o presente, e deu o nome ao peixinho de Pirulito.
Então,
quando as aulas estavam terminando, a mãe envia uma carta para Clarissa, com
dinheiro para ela voltar ao sítio. No último dia ela devia estar alegre, pois
voltaria a sua casa e mataria a saudade dos pais, mas ela estava triste, com
vontade de chorar, mas não sabia o motivo. Chega o dia de Clarissa partir, ela
se despede de todos da pensão e volta para o sítio de seus pais, para
Jacarecanga, enquanto Amaro fica triste na pensão, a pensar em Clarissa.